
No início dos anos setenta a Wolkswagem atraves de seu presidente Rudolph Leiding, sentiu a nescessidade de acelar o processo de sucessão do imbatível Fusca, devido ao desgaste natural e a aceleração da concorrência em modelos mais atuais, principalmente o Chevette da
GM o dodge 1800 da Chrysler e o proprio Maverick da Ford.
GM o dodge 1800 da Chrysler e o proprio Maverick da Ford.
De início o projeto era conhecido no meio automobilistico como "miniperua VW, mini Variante ou até anti - Chevette.
Mas o Brasilia destaque para o "o", pois a expressão "a Brasilia" era popularmente conhecida no feminino, por ter sido classificado como perua, e em uma jogada para que o automovel recebece uma carga menor de impostos, mas a realidade é que o brasilia era um autentico dois volumes como o Fiat 147 e o Gol.
O ponto alto do brasilia era seu espaço interno, porém prejudicado pelo motor "de pé" igual ao fusca, que reduzia o espaço para malas (pois na versão variante o motor deitado garante maior espaço para bagagem) e também a grande àrea envidraçada.
Sempre foi um automovel com interior despojado de luxo, bastante simples com apenas velocimetro, marcador de combustível e opcionalmente um relogio de horas, possuia um volante grande (40 cm de diametro) resultando em um bom angulo de manobra.
Seu chassis era específico (o mesmo fornecido para o Puma) mais largo e maior bitola.
Foi um carro que serviu de base para modelos derivados como: o Brasilia conversível produzido pela concessionária Marcas famosas batizado de Brasilia Cabriolet equipado com farois de Passat, farois de neblina (serra II), rodas de liga leve e pintura metalica.
O brasilia personalizado pela concessionária Dacon posuiam mecanicas modificadas desde uma simples carburação Solex 40 (Opala), passando por motores l,7 e l,8 lts e até com mecanica Porche modelo 912 que equipou pouquíssimas unidades.
Tambem houve o baja Brasilia produzido pela Matis que de acordo com a legislação da época permitia seu emplacamento como veículo 0km.
Destaque para o lendário brasilia 17 pilotado por Ingo Hoffman tornando-se bi-campeão Nacional (1974 e1975)batendo carros muito mais potentes na antiga divisão 3.
Em 1974 um Brasilia pilotado por Claudio Meuller e Carlos Weck participou do Wold Cup Rally percorrendo vários paíes do mundo conseguindo êxito em terminar um ralí considerado como um dos mais difíceis do mundo.
Após uma produção de mais de 1.000.000 de unidades, sendo 950.000 para o mercado interno e 50.000 (destinado para Africa, Filipinas e alguns países da America do Sul), sem contar com a produção do México, o Brasilia teve sua produção encerrada.
Um importante engenheiro da Wolkswagem da época usou a seguinte expressão: "Mataram o carro errrado", segundo ele o melhor seria interromper a produção do Fusca mantendo o Brasilia como o modelo mais acessível da marca.
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