quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

HISTORIA DO CHEVETTE

Foi com o número 909 que a GM batizou o projeto de desevolvimento de seu primeiro veículo de passageiro de pequeno porte - o Chevette. A idéia surgiu ainda em 1962, mas a empresa acabou optando pelo lançamento anterior de um carro médio-grande o Opala com investimentos de US$ 50 milhões em pequenas ampliações da fábrica de São José dos Campos. Para a fabricação do chevette seria nescessário investir o dobro US$ 102 milhões em uma nova fábrica de motores, na duplicação da fundição, e em uma nova estamparia e uma nova linha de montagem.
Finalmente em 1970 o projeto 909 ganha novo rumo e 1.660 funcionários passam a trabalhar exclusivamente na fabricação do chevette.
Porém transformar um projeto em realidade exiige muito trabalho, desde desenhá-lo, elaboração de protótipo, nova tecnologia, incansáveis testes.
A base de toda tecnologia está no seu ferramental. A sua produção foi nescessário mais de cincoenta modeladores na fundição, consumindo um total de 75.300 horas em modelação.Na estamparia foram utilizadas cerca de 400 peças estampadas consumindo um total de 2.000.000 de horas na elaboração de 800 matrizes e 500 dispositivos especiais.
O chevette viveu na estrada. Desde a produção dos quatro primeiros protótipos da frota até o teste de lançamento, esses veículos percorreram cerca de 1.400 km por dia, atingindo um total de 750.000 km.
O LANÇAMENTO DO CHEVETTE
Apresentado oficialmente a imprensa no dia 24 de Abril com motor de 1.400 cm3 e 68 HP de potencia bruta a 5.00 rpm, se consagrou por alguns itens que obteveram unaminidade dos jornalistas espercializados que o testaram, nas pistas internarda fábrica de São José dos campos: desing internacional, conforto interno, dirigibilidade, manobrabilidade, estabilidade e principalmente segurança.
O chevette inovava para sua época itens como sistema de direção não penetrante e pisca - alerta superiores aos exigidos na época pelo Contran, também em destaque o sistema hidráulico de freio com duplo cicuíto, independente nas rodas da frente e de trás.
No dia seguinte ao lançamento, Joelmir Betting escreve: "O chevette leva a chancela da GM e a GM não brinca em serviço. Um investimento superior a US$ 100 milhões permitiu a GMB não apenas a desenvolver o novo carro, mas dotar a fábrica de condiçoes para dar a resposta imediata a qualquer tipo de solicitação do mercado. A verdade é que o Chevette constitui um novo divisor de aguas dentro do mercado brasileiro, de carros novos.
Simplesmente porque toca fogo no grande paiol da concorrência, a do primeiro degrau da escalada do brasileiro na direção do carro próprio: a faixa do mais barato, a do primeiro carro do indivíduo e, já agora, a do segundo carro da família".
O ÚLTIMO CHEVETTE PERCORREU O 2.813 METROS da linha de produção de São josé dos Campos no dia 12 de novembro de 1993. Da funilaria a linha final, cada encaixe, cada aperto, cada teste teve um agradável sabor de despedida. de missão cumprida. Sai da cena um produto vitorioso, que manteve sua participação no mercado sempre em evidencia - 73 mil veículos vendidos por ano na média do primeiro decenio - que encerra sua produção com o mesmo volume do ano de lançamento - mais de 30.000 unidades. No porta malas da última unidade, uma bagagem de confiança: atrás de si já aponta outro vencedor.

Um comentário:

  1. Flavio ficou muito legal o texto, coloque umas fotos de Chevettes, algumas como de séries especiais como SR, Jeans, Ouro Preto, Junior (o fiasco da Chevrolet, que na época tinha muita procura em oficinas que mandavam trocar o motor, pois o 1.0 não tinha força pra empurrar o chevettinho) Um forte abraço, Fernando

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